sábado, 3 de julho de 2010

SAUD"ARDE".

Não, não sai! Não vai, não me deixa...!

Eu olho você partir e sinto que algo em mim explode

Como se mil fagulhas mandassem que eu te esqueça

E ver você indo é a própria morte.

Entenda, ainda guardo em mim a fragilidade

De quem não passa de mera humana

A saudade que em mim agora arde,

Não é o frágil prazer que somente engana.

É mais, é certeza que você me ama;

É um passo de leve, um laço no infinito,

É o abraço apertado que cala o grito;

Ao asno faminto - um tufo de grama.

Fica só mais 1000 anos comigo,

É o tempo que preciso para não ter saudade;

Tua força é o meu mais forte abrigo,

E eu sei que sou a tua melhor parte.

Acordo, abro os olhos para mais um dia,

Você teve que ir, eu precisei voltar,

Mas quando a noite chega se vai a agonia,

Pois no sono do corpo posso te encontrar.



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