Não, não sai! Não vai, não me deixa...!
Eu olho você partir e sinto que algo em mim explode
Como se mil fagulhas mandassem que eu te esqueça
E ver você indo é a própria morte.
Entenda, ainda guardo em mim a fragilidade
De quem não passa de mera humana
A saudade que em mim agora arde,
Não é o frágil prazer que somente engana.
É mais, é certeza que você me ama;
É um passo de leve, um laço no infinito,
É o abraço apertado que cala o grito;
Ao asno faminto - um tufo de grama.
Fica só mais 1000 anos comigo,
É o tempo que preciso para não ter saudade;
Tua força é o meu mais forte abrigo,
E eu sei que sou a tua melhor parte.
Acordo, abro os olhos para mais um dia,
Você teve que ir, eu precisei voltar,
Mas quando a noite chega se vai a agonia,
Pois no sono do corpo posso te encontrar.
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