quinta-feira, 23 de junho de 2011

RATOS

Hoje eu tive um sonho interessante. Eu estava numa sala e alguém estava sentado na janela desta sala; a claridade que entrava pela janela, apenas me permitia ver a silhueta desta pessoa, que embora estivesse com um "rabo de cavalo", eu não saberia lhes dizer se era homem ou mulher. Ela [a pessoa] me disse: "muitos tem mania de não se dizerem bons e comumente repetem 'não, eu não sou bom'". Depois falou: "há um rato e há um queijo, o rato pode negar ser rato e não comer o queijo, mas sempre haverá um gato". Eu entendi que não devemos negar a nossa natureza de seres bons, porque nos tornamos frágeis e vulneráveis aos "inimigos". Muitas vezes tomamos sobre nós características irreais e desprezamos a nossa essência, isso nos torna frágeis, porque assumimos as características ocas e deixamos em estado latente as nossas reais possibilidades.
Se sofremos por sermos bons e amáveis, isso não significa que devemos deixar de sermos assim para evitarmos sofrimento. Estaremos, como o rato, assumindo uma postura falsa sobre nós mesmos; deixaremos de comer o queijo, não seremos verdadeiros, mas os gatos não irão acatar que resolvemos não ser ratos. Os gatos não irão se afastar só porque não quisemos comer o queijo, fingindo não sermos mais ratos.

Só podemos lidar verdadeiramente com o que somos.

Um comentário:

Guilherme Dourado disse...

Ah, esses sonhos...

Até nos sonhos dessa menina tem sabedoria... Os meus? Só loucura, hehehe.

Não neguemos o roedor que há nós! Comamos mais queijo!