terça-feira, 27 de abril de 2010

SAÍDA

Eu vou partir silenciosa
Eu vou ali, mas não agora
Queria mesmo me encontrar
Não encontrar quem me diga onde ir
Eu sinto que quero partir
Não sei se vou e deixo de mão
Pedaços do meu medo de apostar
Não sei se vou e levo, então
Essa vontade de gostar
Não sei se assim que eu for
Ouvirei uma voz de adeus
Se a ameaça se cumprir
Ouvirei um grito teu
Não quero me acostumar
Costumo não querer
Prender-me num lugar
Achar-me num “você”
Será que estou sozinha?
Será que temo em vão?
Meu medo me domina?
Ou é só impressão?

2 comentários:

Marcelo disse...

Quero comentar, mas não sei o que dizer...

Me pareceu triste. Ao mesmo tempo que inseguro.

Um texto cheio de interrogações que eu não sei responder.

Torço para que você tenha (ou encontre) todas as respostas e que elas façam a diferença em sua vida.

Não pise em pegadas, faça o seu caminho (e que seja diferente).


Beijo!

Anônimo disse...

Incerto é o mundo que só sabe o caos.

E nós? Ah,loucos incertos que só sabem colher o caos do mundo.
Se fôssemos Zeus, destronaríamos Cronos, faríamos nascer Afrodite e perpetuaríamos a ordem e a certeza...


Bj.

Roberto