Eu vou partir silenciosa
Eu vou ali, mas não agora
Queria mesmo me encontrar
Não encontrar quem me diga onde ir
Eu sinto que quero partir
Não sei se vou e deixo de mão
Pedaços do meu medo de apostar
Não sei se vou e levo, então
Essa vontade de gostar
Não sei se assim que eu for
Ouvirei uma voz de adeus
Se a ameaça se cumprir
Ouvirei um grito teu
Não quero me acostumar
Costumo não querer
Prender-me num lugar
Achar-me num “você”
Será que estou sozinha?
Será que temo em vão?
Meu medo me domina?
Ou é só impressão?
2 comentários:
Quero comentar, mas não sei o que dizer...
Me pareceu triste. Ao mesmo tempo que inseguro.
Um texto cheio de interrogações que eu não sei responder.
Torço para que você tenha (ou encontre) todas as respostas e que elas façam a diferença em sua vida.
Não pise em pegadas, faça o seu caminho (e que seja diferente).
Beijo!
Incerto é o mundo que só sabe o caos.
E nós? Ah,loucos incertos que só sabem colher o caos do mundo.
Se fôssemos Zeus, destronaríamos Cronos, faríamos nascer Afrodite e perpetuaríamos a ordem e a certeza...
Bj.
Roberto
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