domingo, 18 de abril de 2010

AMO ASSIM.

Eu amo assim, de um jeito bem meu. Eu amo devagar e rápido, depende da velocidade que bate meu coração. Eu amo feito criança: desmesuradamente, elevado ao infinito, do tamanho do mundo, assim ó – bem grande. Amo assim porque gosto de amar.

Amar metade, calada, com medo, sem gosto não é amar, pelo menos, não é o meu! Eu gosto de riso com gosto, de mão fria e corpo quente, eu gosto de ver o menino chegando no portão e dizendo “oi”, para que depois disso eu não veja mais nada!

Sabe como eu amo? Só sabe quem me ama. Tem gosto de verdade, cheiro de carinho, altura na medida - assim disseram-me e há quem diga que não há nada mais igual. Eu sei!

O meu amor nasce aos poucos e quando eu vejo é pra sempre. Por isso eu amo com bastante cuidado, pois pra sempre é tempo o suficiente pra também me arrepender. Não que pense nisso quando vejo olhos de bem perto, mas depois... bem depois. Eu amo de passo em passo para amar com segurança – minha mão está aqui e é só vim pegar. Dou colo, atenção, força e torcida; em contrapartida a única coisa que peço é que se não pode lustrar nada disso, então, nem começa a me amar! Gosta de mim, se apaixone, vira colega, mas se não é para amar nem começa! Porque tudo isso é um bom vício, viu? No frio faz uma falta, no calor dá sede, longe se suspira, perto respira demais... é este meu jeito de amar.

Eu só sei que acredito muito que o amor é o melhor do mundo. Não há frustração, "não dá", "esquece", "adeus", que me faça desacreditar. Não dá pra ser de outro jeito, sinto, mas este é meu jeito de amar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amor...


Estado de graça
Banco da praça
Fogo e fome
A chama arde e se esconde nas intimidades
Fome de tudo
Tudo que é do outro
Porque o que é meu foi...
E não volta mais, se foi por amor

Bj.

Roberto.